07 de Fevereiro de 2023,15h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
Existem resíduos sólidos que são recicláveis, mas não têm reciclabilidade.
Ou seja, são caros demais para reciclar, difíceis de coletar ou ainda não há tecnologia ou iniciativas para o seu reaproveitamento em larga escala.
Bons exemplos são os cotonetes, as esponjas de lavar louça e escovas de dente.
Até mesmo alguns plásticos de uso único, como aqueles das colheres e mexedores de bebidas, são na teoria recicláveis, mas não tem reciclabilidade.
Importante destacar que muitas vezes a reciclagem não só fica mais cara do que a produção com matérias primas virgens, como impacta o meio ambiente na mesma proporção, ou até mais.
Isso quando não acabam no meio ambiente e demoram séculos para se decompor, caso dos plásticos de uso único citados acima.
Portanto, o ideal é sempre pesquisar sobre o que é reciclável na prática, não apenas na teoria.
É importante também cobrar os nossos fabricantes preferidos para que eles respeitem a Política Nacional dos Resíduos Sólidos e se responsabilizem pelos produtos e embalagens que colocam no mercado.
Além, claro, de dar preferência para empresas responsáveis ambientalmente, que procuram soluções sustentáveis para minimizar o impacto das suas atividades no planeta.
Simplificar materiais e cores facilitaria triagem e reduziria perdas no reaproveitamento
Avanço é resultado de políticas públicas, educação ambiental e mudança de comportamento
Apenas 22% dos resíduos tecnológicos têm destinação ambientalmente adequada, informa ONU
Grande maioria é embalada em BOPP, material de difícil reciclagem no Brasil