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Esponjas sintéticas não têm reciclabilidade

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Ideal é dar preferência para itens sustentáveis, como as buchas vegetais e sustentáveis. Foto: 7th Son Studio / shutterstock.com

Sabe aquela esponja de lavar louça, que custa baratinho e você compra e usa sem pensar?

Então, ela é fabricada com uma mistura de componentes químicos sintéticos e poliuretano, um tipo de polímero plástico derivado do petróleo.

Isso faz sua reciclagem ser muito complicada e pouco viável economicamente, apesar de possível.

Em resumo, esponja sintética é um bom exemplo de algo reciclável, mas que ainda não tem reciclabilidade!

Portanto, o ideal é dar preferência para itens sustentáveis, como as buchas vegetais.

No começo é um pouco estranho, mas com o tempo a gente se adapta e nem lembra que a outra existia.

A dica é sempre pesquisar a composição dos produtos e evitar ao máximo aqueles que são produzidos a partir dos derivados do petróleo.

Reciclável X Reciclabilidade

Existem resíduos sólidos que são recicláveis, mas não têm reciclabilidade. Ou seja, são caros demais para reciclar, difíceis de coletar ou ainda não há tecnologia ou iniciativas para o seu reaproveitamento em larga escala.

Bons exemplos são os cotonetes, as esponjas de lavar louça e o papel filme. Até mesmo alguns plásticos de uso único, como aqueles das colheres e mexedores de bebidas, são na teoria recicláveis, mas não tem reciclabilidade.

Importante destacar que muitas vezes a reciclagem não só fica mais cara do que a produção com matérias primas virgens, como impacta o meio ambiente na mesma proporção, ou até mais.

Em resumo, os materiais que não têm reciclabilidade são aqueles que ainda não interessam para as empresas do setor e na melhor das hipóteses acabam nos aterros sanitários.

Isso quando não acabam no meio ambiente e demoram séculos para se decompor, caso dos plásticos de uso único citados acima.

Portanto, o ideal é sempre pesquisar sobre o que é reciclável na prática, não apenas na teoria!


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