03 de Fevereiro de 2025,10h00
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As cooperativas de reciclagem no Brasil desempenham um importante papel na inclusão social e na construção de um futuro ambientalmente sustentável.
Atualmente, o país conta com 4.880 organizações, das quais 2.535 operam há mais de 20 anos e empregam cerca de 493 mil pessoas, conforme dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) de 2022.
No setor, 56% dos profissionais são mulheres, de acordo com o Anuário da Reciclagem 2022, realidade que demonstra a importância desses espaços de inclusão e transformação social, que acolhem pessoas em situação de vulnerabilidade, oferecem trabalho digno e renda justa.
Além do impacto social, as cooperativas também fortalecem a economia brasileira.
Em 2021, estimativas indicam que elas injetaram mais de R$ 17 bilhões em tributos e movimentaram outros R$ 18 bilhões com salários e benefícios.
Além disso, o trabalho nessas cooperativas traz benefícios psicológicos e sociais para os profissionais, pois oferece uma rede de apoio e um sentimento de propósito e pertencimento.
Este aspecto é importantíssimo para o seu desenvolvimento, considerando que muitos trabalhadores estavam nas ruas, longe de suas famílias, com problemas com álcool e drogas.
Diante dos desafios ambientais globais, o modelo das cooperativas de reciclagem no Brasil serve como um exemplo inspirador para o terceiro mundo de como a inclusão social pode andar de mãos dadas com práticas ambientais sustentáveis.
Com políticas públicas adequadas e apoio contínuo, o potencial para expandir seu impacto é imenso e vai possibilitar não apenas um ambiente mais limpo, mas também uma sociedade mais justa para todos.
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