19 de Agosto de 2021,16h00
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O plástico é um dos vilões do meio ambiente e um dos desafios da humanidade no século XXI é controlar a produção e o descarte incorreto deste tipo de resíduo.
A relevância do tema é tamanha que recentemente, segundo a National Geographic, negociações para um tratado global na ONU que regule a poluição do lixo plástico ganharam força e contam até mesmo com o apoio dos produtores do setor.
Estimativas da conceituada revista apontam que todos os anos cerca de oito milhões de toneladas do resíduo vão para os oceanos, o equivalente a colocar cinco sacos de lixo cheios em cada centímetro de costa ao redor do mundo.
O tempo de decomposição do plástico é calculado em pelo menos 400 anos. Metade de todos os plásticos já fabricados foi feita nos últimos 15 anos. Entre 1950 e 2015, a produção mundial aumentou exponencialmente, de 2,3 milhões de toneladas para 448 milhões. Estimativas indicam que a produção deve dobrar até 2050.
Um dos principais responsáveis por essa quantidade assustadora são os plásticos de uso único. Como o nome sugere, são extremamente descartáveis com um tempo de vida útil curto. Muitas vezes, o tempo de vida útil é de alguns minutos com um impacto de séculos no meio ambiente, principalmente em função do descarte incorreto e da impossibilidade de reciclagem de alguns itens.
Precisamos repensar nossos hábitos de consumo e recusar o plástico de uso único em nossos ambientes familiares, de trabalho, de estudo e de lazer. É preciso assumir a responsabilidade pelo lixo que produzimos e buscar alternativas para minimizar seu impacto no meio ambiente.
Aquele cotonete que você usa todo dia para limpar o ouvido, o sachê de molho que acompanha a comida pedida pelo aplicativo, a bexiga e os copos das festas de aniversário, as embalagens de presente ou até mesmo aquele mexedor que você usa para misturar o café na padaria são responsáveis por gerar um nocivo impacto ambiental.
Texto produzido em 19/8/2021
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