27 de Abril de 2023,14h00
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Nas últimas décadas, com o aumento da urbanização e da construção civil, a quantidade de resíduos gerados em obras também cresceu e transformou o reaproveitamento dos materiais em uma alternativa para a redução do impacto ambiental do setor.
A reciclagem de entulhos pode ser feita de diferentes maneiras, desde a simples reutilização de materiais como tijolos e telhas, até a produção de agregados reciclados, como areia e brita.
No fim do ciclo de reciclagem, o material é utilizado na fabricação de concreto e argamassa, na pavimentação de estradas, entre outras aplicações.
Aqui na capital, se os restos da sua obra não ultrapassarem os 50kg, você pode descartar normalmente na coleta domiciliar. Isso mesmo! Pode descartar junto com o lixo comum.
Agora, se o entulho ultrapassar os 50kg, o que quase sempre acontece, você precisa contratar uma caçamba devidamente regularizada ou dar um jeito de transportar os resíduos até o Eco Ponto mais próximo da sua casa.
Lembrando que descartar o entulho nas vias ou em “pontos viciados” pode gerar uma multa bem salgada de mais de R$ 30 mil.
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Conduzida pela Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon), uma pesquisa revelou que a reciclagem de entulhos aumentou entre 2020 e 2022.
Ainda de acordo com a pesquisa, são atualmente cerca de 400 unidades de reciclagem de RCD (Resíduos da Construção e Demolição) em atividade no país, que produzem 20 milhões de toneladas de agregados reciclados por ano, equivalente a quatro milhões de caçambas de entulho.
Mas infelizmente, informa a Abrecon, as unidades brasileiras de reciclagem de entulho ainda trabalham abaixo de suas capacidades e teriam condições de produzir pelo menos o dobro do volume atual.
Segundo a associação, isso acontece principalmente pela falta de apoio do poder público nas três esferas: municipal, estadual e federal.
“Um bom exemplo é o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), lançado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2022, que apresentou dados apócrifos, sem base técnica sobre destinação e reciclagem de resíduos da construção”, lamenta em nota a associação.
Especialistas ouvidos pelo Recicla Sampa disseram que para superar esse desafio é necessário que haja uma maior articulação entre os setores público e privado, além de campanhas de conscientização da população e investimentos em tecnologias mais eficientes.
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