23 de Abril de 2019,13h00
Veja outros artigos relacionados a seguir
A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou em segunda votação, a lei que proíbe o fornecimento de canudos de plástico em estabelecimentos comerciais como restaurantes, bares, padarias e hotéis da cidade. Por 32 votos a 2, o texto, de autoria do vereador Reginaldo Tripoli, do Partido Verde, agora segue para sanção do prefeito Bruno Covas, do PSDB.
Segundo a determinação, os comércios poderão oferecer aos seus clientes opções em papel reciclável, material comestível ou biodegradável. Os utensílios deverão ser embalados individualmente, em envelopes hermeticamente fechados.
Em caso de descumprimento, os valores das multas ficarão maiores. Inicialmente, o local receberá apenas uma advertência. Em uma nova autuação, a multa prevista é de mil reais. A punição pode chegar até 8 mil reais na sexta ocorrência, além do fechamento do estabelecimento.
"O prefeito sempre teve interesse, desde o momento que apresentei o projeto. A ideia é que um próximo projeto abarque outros produtos plásticos de uso único, como copos, pratos, talheres. Ou, melhor ainda, que as empresas e pessoas reduzam o uso desse tipo de produtos, criando alternativas. Espero que nem precisemos de leis e que cheguemos a um acordo entre todos pela redução", declarou Tripoli em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
Pelas redes sociais, o vereador comemorou o resultado da norma. “Acabamos de conseguir aprovar a proibição do uso dos canudos plásticos na cidade de São Paulo. Agora vai para a Prefeitura regulamentar o projeto e terá 180 dias para a indústria se adaptar a isso”, comunicou em um vídeo publicado no Facebook. Com o novo decreto, São Paulo se junta a municípios como Rio de Janeiro, Santos, entre outros que já decretaram fim aos grandes poluentes dos oceanos.
Fontes: G1, Folha de São Paulo
Texto produzido em 18/04/2019
Simplificar materiais e cores facilitaria triagem e reduziria perdas no reaproveitamento
Avanço é resultado de políticas públicas, educação ambiental e mudança de comportamento
Apenas 22% dos resíduos tecnológicos têm destinação ambientalmente adequada, informa ONU
Grande maioria é embalada em BOPP, material de difícil reciclagem no Brasil