02 de Agosto de 2018,11h27
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A partir de 2019 os bares, restaurantes, hotéis e pensões da cidade de Santos estarão proibidos de utilizar canudos plásticos em seus estabelecimentos comerciais. A Lei Complementar 1.010, sancionada por unanimidade em 31 de julho e de autoria do vereador Marcelo Del Bosco (PPS), poderá multar de R$ 500 a R$ 1.000 os estabelecimentos que não cumprirem a nova Lei. Os comerciantes terão seis meses para se adaptar à nova regra.
A nova medida visa à preservação do meio ambiente por meio da redução de produtos plásticos, já que o material demora até 400 anos para se decompor. Para os canudos feitos de materiais alternativos como papel ou metal, continua valendo a obrigação da embalagem em papel, conforme a legislação municipal. Com a regulamentação da Lei, os comércios serão fiscalizados pelos órgãos municipais competentes.
“Em alguns pontos comerciais, é visível o descuido com a higiene dos canudinhos, muitas vezes a granel e exposto, o que representa um sério risco à saúde pública, enquanto que nas grandes redes de lanchonetes e restaurantes o produto já vem embalado”, disse o vereador ao portal da Câmara Municipal de Santos.
O Rio de Janeiro foi o primeiro município a aderir à iniciativa. Na cidade maravilhosa, bares, restaurantes e quiosques estão substituindo o material por canudos biodegradáveis ou recicláveis, sob possibilidade de multa no valor de R$ 3 mil, com valor dobrado no caso de reincidência.
A cidade de São Paulo também está discutindo a medida, com um projeto de Lei em trâmite na Câmara Municipal de São Paulo, que proíbe a venda de canudos em hotéis, restaurantes, bares, padarias, casas noturnas e outros estabelecimentos comerciais. A pena, para quem não cumprir a determinação, pode variar de R$ 1.000 a R$ 8.000, com a possibilidade de fechamento do local no caso de reincidência de notificações.
Para quem não abre mão do utensílio, existem outras alternativas ao canudo de plástico como: vídeo, aço inox e bambu. Na Espanha, por exemplo, um grupo de amigos desenvolveu um canudo comestível, biodegradável e reciclável, que não altera o sabor da bebida.
Segundo a reportagem publicada no portal de notícias G1, o Sorbos é feito de açúcar, gelatina bovina e amido de milho. Ele pode ser encontrado em sete sabores diferentes: limão, lima, morango, canela, maçã verde, chocolate e gengibre.
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