23 de Dezembro de 2019,00h00
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Cerca de duas toneladas de resíduos que poderiam ir para o aterro sanitário industrial de Joinville, em Santa Catarina, foram recuperados. Isso graças a artesã Ana Carolina de Luz, 36 anos, que fundou ao lado da mãe a marca Funcionárias, que produz bolsas e acessórios a partir de retalhos reutilizados. A ideia nasceu do incômodo da profissional com as sobras de tecidos que eram descartadas no setor da tecelagem de uniformes.
Os produtos, além de sustentáveis, buscam contar um pouco sobre a história da área catarinense: os itens são identificados com etiquetas, feitas em papel reciclado, que lembram os antigos cartões de ponto dos trabalhadores das fábricas de tecido do início do século 20 da região. Nas tags, as clientes também encontram carimbado a figura de uma bicicleta, fazendo referência ao principal meio de transporte da época na cidade, e a entrada e saída dos funcionários das indústrias na década de 70 e 80.
A preocupação com o descarte incorreto não está apenas na produção dos acessórios. A empresa também oferece aos clientes, no ato da compra, uma sacola de tecido que pode ser usada como ecobag. E os tecidos que não conseguem ser reutilizados ganham outra finalidade.
“Os pequenos retalhos que sobram do processo de produção são usados para enchimento de almofadas que doamos para protetores de animais em Joinville e são usadas como caminhas para cães e gatos resgatados por eles”, relatou Ana Carolina ao site Ciclo Vivo.
Destaque por três anos consecutivos na Feira de Artesanato da América Latina, que acontece em Recife, a marca utiliza sobras de tecidos de duas fábricas de uniformes para sua confecção. As peças também já foram expostas em diferentes locais de Santa Catarina, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
Fontes: Ciclo Vivo, Moda Limpa
Texto produzido em 08/10/2019
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