30 de Abril de 2020,11h00
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Juliana Davoglio Estradioto, de 18 anos, ganhou em primeiro lugar uma concorrida feira internacional de ciências e engenharia para jovens cientistas pré-universtitários, a International Science and Engineering Fair, Intel Isef. A brasileira desenvolveu um projeto na categoria de ciência de materiais e criou um sistema que aproveita os resíduos que sobram do processo de extração da macadâmia. O material para descarte é aproveitado e pode ser transformado em embalagens sustentáveis e até mesmo curativos.
A estudante, natural de Osório (Rio Grande do Sul), começou o projeto ainda no curso técnico de administração do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Com a supervisão da professora Flávia Twardowsky, elas fizeram testes para verificar o quanto sustentável, econômico e de relevância social seria o produto. A jovem afirma que 75% do processamento da macadâmia é resultado de sobras jogadas no lixo.
Além da professora, o apoio de outras instituições ajudou a jovem no projeto, como o Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que cedeu o laboratório para pesquisas e estudos.
Juliana concorreu com outros 1.800 jovens, com idade entre 15 e 19 anos. O prêmio foi entregue em Phoenix, nos Estados Unidos. Além de ganhar 3 mil dólares, ela vai poder nomear um asteroide. Ela ainda não sabe qual de seus dois sobrenomes será escolhido.
Outros 28 jovens cientistas brasileiros também participaram dessa edição da Intel Isef. O Brasil conseguiu oito prêmios, sendo o país mais premiado da América Latina e décimo na classificação final.
“Parece mentira. Às vezes, eu me belisco para ver se é verdade. É muito difícil representar o Brasil nessa feira. É mais difícil ainda vencer. São projetos legais do mundo inteiro e eu ganhei em primeira na minha categoria. Estou sem palavras”, disse em entrevista ao UOL.
Fonte: UOL
Texto produzido em 03/03/2020
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