30 de Julho de 2020,12h00
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Os moradores da cidade de Berkeley, no estado americano da Califórnia, começaram o ano de 2020 pagando mais caro pelo café. Isso porque foi acrescentado 25 centavos (o que no Brasil dá em torno de 1 real) pelo uso do copo descartável.
A taxa faz parte de uma lei municipal que entrou em vigor e pretende reduzir o lixo na cidade. Todos os cafés e restaurantes devem cobrar 25 centavos pelos copos descartáveis e a taxa precisa ser sinalizada no menu ou nas notas de pagamento ao consumidor.
Com a ação, as autoridades querem gerar consciência ambiental aos moradores e estabelecimentos. Os clientes que não quiseram pagar, podem levar seu próprio copo aos cafés e restaurantes.
“Gosto da iniciativa”, disse ao jornal local Anson Abdulla, proprietário do café People, no centro da cidade. Adepto ao movimento “desperdício zero”, o empresário passou parte do ano de 2019 trabalhando para que sua cafeteria gerasse o mínimo de resíduo possível. Muito de seus clientes já trazem suas próprias xícaras e o café fez uma parceria com um programa de copos reutilizáveis.
Para incentivar ainda mais a consciência dos clientes, Abdulla dobra a taxa dos 25 centavos para os esquecidinhos. Dessa forma, ele acredita que a pessoa lembrará de trazer o copo de casa.
Do outro lado da rua, o concorrente de Abdullah, o café Blue Bottle, divulgou a cobrança no canto inferior direito do seu menu. O estabelecimento também quer seguir a regra “desperdício zero” e já está fazendo a transição para isso. Bryan Meehan, CEO dessa rede de cafés, disse que compra apenas copos de papéis e mesmo assim está cobrando os 25 centavos por cada um.
Os clientes do Blue Bottle que trazem seu próprio copo ganham até um desconto na bebida como um incentivo. É o caso de Shin My, um antigo cliente do local. “Eu gosto de economizar papel. É bom ter seu próprio copo”, disse à imprensa local.
Já o Mc Donald’s preferiu colocar um aviso público pendurado na parede explicando o aumento do preço de suas bebidas.
Apesar da cobrança ter entrado em vigor no início de 2020, as autoridades informaram que os estabelecimentos terão até 1º de janeiro de 2021 para se adequarem. O governo também oferece assistência técnica para os estabelecimentos entrarem no conceito “desperdício zero”.
Sophie Hahn, autora da lei, informou que o objetivo é trabalhar com o espírito de parceria com todos os estabelecimentos em vez de aplicar penalidades e multas.
Fonte: Berkeley Side
Texto produzido em 04/03/2020
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