28 de Maio de 2020,12h00
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Os empreendedores brasileiros já se atentaram que a palavra-chave para os negócios agora é sustentabilidade. E, justamente por isso, grandes inovações têm surgido no mercado. Um exemplo é o chamado Bluecup Bio, o primeiro papel-cartão produzido em ambiente nacional, 100% biodegradável, compostável e de origem renovável. O aparato foi pensado para atender ao alto uso de copinhos plásticos descartáveis.
A novidade, lançada pela Suzano Papel e Celulose, uma das maiores fabricantes de papéis de embalagem da América Latina, além de buscar revolucionar o setor, tem como finalidade reduzir o descarte incorreto do item. O diferencial da invenção é a substituição de uma barreira protetora, tradicionalmente feita de polietileno, por uma biodegradável, que facilita a decomposição. O papel, por ser constituído por fibras compostáveis, nutre o solo durante o processo.
Ecologicamente corretos, os copos são confeccionados com o uso de uma fonte renovável: o eucalipto. A planta é cultivada pela própria companhia, e para apenas essa finalidade. Em publicação no site da Revista Planeta, a instituição também garante que o carbono gerado no procedimento de concepção do material é compensado em um programa chamado Carbono Neutro, mantido pela entidade.
“Há uma demanda crescente por produtos mais amigáveis ao meio ambiente e o Bluecup Bio representa justamente isso. Falamos de uma revolução em um mercado que tem buscado soluções para se reinventar”, explica Alexandre Cezilla, Gerente Executivo de Estratégia e Marketing da empresa ao veículo.
Segundo reportagem do Envolverde, o setor de descartáveis em nosso país gera aproximadamente 600 mil toneladas de resíduos por ano. A criação tem como objetivo diminuir essa quantidade e gerar uma competitividade no negócio nacional. De acordo com o site Embalagem Marca, a corporação tem planos de constituir uma rede com 24 pontos de distribuição do produto em todo o Brasil, facilitando o acesso dos consumidores ao elemento.
Fontes: Revista Planeta, Embalagem Marca e Envolverde
Texto produzido em 09/01/2020
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