02 de Janeiro de 2024,15h00
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Governadores dos sete estados das regiões sul e sudeste do Brasil, por meio do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), assinaram no último mês de outubro o Tratado da Mata Atlântica.
A iniciativa propõe um conjunto de metas ambientais que inclui o plantio de 100 milhões de mudas de espécies nativas em ações de reflorestamento nessas regiões até 2026.
Segundo o Cosud, o projeto vai criar unidades de conservação, além da ampliar programas de recuperação de nascentes e de regularização ambiental.
O acordo prevê também um plano integrado para o enfrentamento de eventos extremos (chuvas e estiagens) e a intensificação da fiscalização ambiental e do combate ao desmatamento.
Vale lembrar que a Mata Atlântica é o bioma mais devastado do Brasil. Para se ter uma ideia, restam menos de 13% da cobertura original pré-colombiana.
Segundo o governador do Paraná, Ratinho Júnior, presidente do Cosud, o reflorestamento é o primeiro ato do consórcio, que pretende ser referência no mundo.
“O nosso principal ato é olhar para a sustentabilidade. Mas não apenas com discursos. Queremos, de fato, mostrar que esses estados têm políticas públicas transformadoras”, disse Ratinho.
De acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica, o bioma segue ameaçado pelo desmatamento.
Entre outubro de 2021 e de 2022, a organização e o INPE observaram o desflorestamento de 20.075 hectares (ha) do bioma, o correspondente a um Parque Ibirapuera desmatado a cada três dias.
Embora esse número represente uma redução de 7% em relação ao detectado no biênio anterior, a área desmatada é a segunda maior dos últimos seis anos e está 76% acima do valor mais baixo da série histórica (2017 e 2018).
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