18 de Abril de 2024,14h00
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No coração da economia circular, as cooperativas de reciclagem no Brasil emergem como agentes fundamentais da necessária transformação socioambiental do século XXI.
Essas organizações não apenas facilitam a reintegração de materiais recicláveis de volta à cadeia produtiva, mas também proporcionam meios de subsistência dignos para muitos que se encontram à margem da sociedade formal.
Responsáveis pela coleta, separação e venda da grande maioria do lixo reciclável no país, essas cooperativas são compostas por trabalhadores de baixa renda, muitos dos quais encontravam-se em situação de vulnerabilidade social.
Mas ao se organizarem coletivamente, eles encontram uma maneira de ganhar a vida dignamente, de aumentar suas possibilidades no mercado e de melhorar suas condições de trabalho e renda.
Além disso, o trabalho nessas cooperativas traz benefícios psicológicos e sociais para esses profissionais, pois oferece aos seus membros uma rede de apoio e um sentimento de propósito e pertencimento.
Este aspecto é crucial para o seu desenvolvimento, considerando que muitos trabalhadores estavam de situações de rua, longe de suas famílias e com problemas com álcool e drogas.
Diante dos desafios ambientais globais, o modelo das cooperativas de reciclagem no Brasil serve como um exemplo inspirador de como a inclusão social pode andar de mãos dadas com práticas ambientais sustentáveis.
Com políticas públicas adequadas e apoio contínuo, o potencial para expandir seu impacto é imenso, possibilitando não apenas um ambiente mais limpo, mas também uma sociedade mais justa e equitativa.
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