30 de Dezembro de 2021,18h00
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Os plásticos como conhecemos, um subproduto da extração de combustíveis fósseis, foram criados há pouco mais de um século. Mas a produção e o desenvolvimento de milhares de novos produtos e embalagens plásticas ganharam um primeiro impulso após o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desde então, os plásticos revolucionaram a medicina, tornaram as viagens espaciais possíveis, iluminaram o caminho de automóveis e aviões, e salvaram milhões de vidas com capacetes, incubadoras e equipamentos para o armazenamento de água potável, transformando a era moderna de tal forma que a vida sem eles seria atualmente impensável e irreconhecível.
As conveniências e comodidades que os plásticos oferecem, no entanto, levaram à uma cultura do “consumir e descartar” que acabou por revelar uma face oculta e perigosa do seu ciclo de existência.
Muitos desses produtos, como sacolas e embalagens de alimentos, têm vida útil de horas, algumas vezes de alguns minutos, mas podem demorar séculos para se decomporem no meio ambiente.
Portanto, um dos principais desafios da humanidade no século XXI é reverter essa lógica de mercado totalmente insustentável. Afinal, atualmente, a fabricação de produtos plásticos supera a capacidade do planeta de lidar com eles.
A nosso favor, temos uma velha máxima: o material é valioso e a reciclagem de plástico interessa para vários setores da economia.
Mas precisamos reciclar mais, principalmente aqui na capital São Paulo, onde temos à nossa disposição toda a infraestrutura necessária, que inclui 25 cooperativas de reciclagem e duas grandes Centrais Mecanizadas de Triagem.
Os resíduos plásticos vão muito além das embalagens da cozinha. Usamos plásticos recicláveis na casa inteira, do banheiro à garagem, e reciclar é muito mais fácil do que imaginamos.
Mas quais itens se encaixam na reciclagem de plástico? Praticamente todos: frascos de xampus, condicionadores, sabonetes líquidos, tubos de pasta de dente, embalagens de produtos de limpeza, de sabão em pó, de produtos para automóveis e jardinagem.
Isso sem contar as garrafas pet e os mais variados recipientes e potes de molhos, óleo de cozinha, detergente, iogurte, manteiga e etc.
O descarte correto e a reciclagem de plástico minimizam o impacto no meio ambiente e reduzem a necessidade de extração de recursos naturais para novas matérias-primas.
As tampinhas também são recicláveis e você tem duas opções: encaminhar para algum projeto social ou descartar no lixo reciclável de casa.
Esvazie totalmente a embalagem, retire os rótulos quando possível e descarte as tampas separadas dos frascos e garrafas.
Felizmente, hoje em dia, cada vez mais plásticos estão inseridos no contexto da Economia Circular.
São produtos que foram reaproveitados ou reciclados e transformados em novos, como, por exemplo, brinquedos e equipamentos para parques infantis, móveis, bancos, tapetes, tubos, fios para tecelagem, calçados e casinhas de animais de estimação.
Mas é preciso recusar os itens plásticos de uso único, como os copinhos e talheres de festas, as bexigas e algumas embalagens de alimentos.
A dica aqui é sempre ficar de olho na embalagem, que, por lei, precisa conter o símbolo da reciclagem ou informar que aquele item não é reciclável. Essas informações estão presentes nos versos e “rodapés” das embalagens.
Texto produzido em 30/12/2021
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