04 de Outubro de 2021,18h00
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Em um período de três anos, mais que dobrou a quantidade de empreendimentos no Estado de São Paulo que coletam e reaproveitam resíduos sólidos após o consumo e descarte do cliente.
Segundo dados da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de S. Paulo) publicados em reportagem do Estado de São Paulo, 4,3 mil empresas paulistas destinam corretamente os seus resíduos. Em 2018, esse número não chegava a dois mil.
Importante destacar que atualmente alguns empreendimentos foram forçados a se adaptar, visto que a renovação ou pedido de licença ambiental no estado estão condicionados à apresentação de um plano de logística reversa.
E esse número tende a aumentar ainda mais nos próximos anos, já que muitas empresas foram notificadas e ainda estão em fase de planejamento dos projetos.
Entretanto, nem todos os negócios licenciados necessitam comprovar um plano de logística reversa, pois não estão enquadrados nas áreas em que ela é obrigatória.
Entre os setores que demandam o programa de logística reserva estão o alimentício, o de agrotóxico e o de eletroeletrônico.
Além do benefício ambiental, essa mudança na postura vai ajudar a fortalecer toda a cadeia de reciclagem com aporte financeiro privado em cooperativas de catadores.
LOGISTICA REVERSA
Desde 2010, quando foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a logística reversa passou a ser uma realidade nas empresas brasileiras. Mas o que é a logística reversa e porque ela é tão importante no contexto da reciclagem de lixo e no impacto dos resíduos no meio ambiente?
Bom, de acordo com o texto da Lei Federal 12.305/2010, a logística reversa é um conjunto de ações destinadas a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento ou destinação final ambientalmente adequada.
Na prática, a logística reversa promove a coleta, o reuso, a reciclagem, o tratamento e a disposição final dos resíduos após o consumo dos produtos.
Ou seja, está diretamente vinculada à responsabilidade das empresas pelas embalagens onde seus produtos são vendidos. Consolidada em diferentes regiões do mundo, com destaque na Europa, essa importante prática vem ganhando espaço e adeptos a cada ano no Brasil.
Texto produzido em 4/10/2021
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