04 de Marco de 2020,11h30
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Cansados do mau cheiro e do grande número de mosquitos que rodeavam o entorno do Canal do ABC, no bairro da Mustardinha, zona Oeste de Recife, estudantes da Escola Municipal Professor Antônio de Brito Alves desenvolveram uma “ecobarreira” para reter todo o lixo que passa pelo córrego, que fica em frente à instituição de ensino.
A barreira é simplesmente uma rede constituída de garrafas PET conectadas por cabos. A invenção impede que resíduos sólidos cheguem ao leito e resulte em diversos agravantes, como água parada e, consequentemente, o aparecimento do mosquito da dengue.
“Muita gente estava ficando doente e decidimos fazer a ecobarreira”, disse o estudante Gleybson Suruagy, ao G1 Pernambuco.
Com o auxílio de um órgão municipal da capital, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), um protótipo da proteção foi instalado no rio em maio de 2019 e tem demonstrado forte eficácia. No dia seguinte, já foi possível observar rejeitos se acumulando no bloqueio.
“Estamos ajudando na instalação do equipamento e no monitoramento. Também verificamos a quantidade de resíduos recolhidos e dessa forma os alunos podem tirar suas próprias conclusões”, declarou a diretora de manutenção da Emlurb, Marília Dantas, em entrevista.
Além do órgão, a iniciativa também conta com o apoio da Prefeitura. A atividade deve seguir sendo aprimorada, com o intuito de implantação em outros pontos do município. Com a ação, as crianças estão colocando em prática todo o conteúdo teórico sobre a preservação do ecossistema e ajudando a melhorar a qualidade de vida na região.
Tamanha inovação fez com que o projeto fosse reconhecido na Feira de Conhecimentos do Recife. Ele também já participou de um evento de ciência e tecnologia no Paraguai, no segundo semestre de 2019.
Fonte: G1
Texto produzido em 18/12/2019
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