13 de Dezembro de 2022,14h00
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Em parceria com uma multinacional petroquímica, a concessionária Urbia quer transformar o Parque Ibirapuera em referência na América Latina, com lixo zero até 2025.
De acordo com a gestora do parque, a iniciativa tem como principal objetivo apoiar o Ibirapuera na gestão do lixo gerado pelo público e zerar os resíduos enviados para os aterros sanitários nos próximos três anos.
Para incentivar o descarte correto e a reciclagem, será instalada uma Central de Resíduos dentro do próprio parque, além de coletores digitais e analógicos para o lixo reciclável com sistema de cashback.
Esse sistema oferece pontos que poderão ser trocados por benefícios, como descontos nos restaurantes e lanchonetes do Ibirapuera.
Todo o lixo reciclável coletado será processado por uma cooperativa composta apenas por mulheres e encaminhado para empresas especializadas na reciclagem dos diferentes tipos de materiais.
Além disso, a iniciativa também prevê repaginar com informações claras sobre o que pode e o que não pode ser descartado as cerca de 500 lixeiras espalhadas pelo parque.
De acordo com a Zero Waste International Alliance (ZWIA), o conceito do termo pode ser resumido da seguinte forma: conservar os recursos naturais do planeta através de processos ambientalmente responsáveis de produção, consumo e reutilização de produtos e embalagens.
Seu objetivo é um criar um sistema econômico livre de resíduos enviados para aterros, máquinas de incineração, florestas e oceanos. Na essência, o movimento busca alterar a cultura do “comprar, usar e descartar”.
No lugar, promove uma abordagem mais circular e menos linear da forma como consumimos atualmente. Seus princípios são orientados pela responsabilidade compartilhada por fabricantes, governos e população.
Na verdade, o Lixo Zero busca investigar e alterar todo o ciclo de vida de um produto ou material, destacando ineficiências, práticas de produção e de consumo insustentáveis.
É uma ideia que pretende minimizar ou até extinguir o desperdício, desde a produção até o consumo final.
Sua meta é fechar o ciclo proposto pela economia circular e redefinir todo o conceito de resíduo, garantindo que os recursos permaneçam em uso pelo maior tempo possível antes de serem devolvidos à terra, de preferência com pouco ou nenhum impacto ambiental no momento do descarte.
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