24 de Outubro de 2023,15h00
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Pescadores da região metropolitana do Rio de Janeiro encontraram na última semana uma garrafa PET comemorativa da Copa de 1998 na Baía de Guanabara, região central da cidade.
Fabricado há aproximadamente 25 anos, o resíduo plástico estava praticamente intacto, inclusive o rótulo, que contava com fotos dos craques que foram à França em busca do caneco do campeonato mundial.
Dados do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) indicam que metade dos plásticos fabricados no mundo não são reciclados.
Ou seja, são descartáveis, popularmente conhecidos como plásticos de uso único, e têm decomposição estimada em até 400 anos.
Ainda de acordo com o Pnuma, a indústria do setor coloca em circulação cerca de 400 milhões de toneladas de produtos e embalagens plásticas todos os anos.
Para piorar, entre os plásticos com reciclabilidade, menos de 10% são de fato reciclados. O resto acaba incinerado ou é descartado nos aterros sanitários.
Isso quando os resíduos não vão parar no meio ambiente, caso da emblemática garrafa citada neste texto.
Estima-se que entre 19 e 23 milhões de toneladas terminem anualmente em lagos, rios e mares, onde causam danos imensuráveis aos ecossistemas.
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