22 de Abril de 2021,12h00
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A Prefeitura de São Paulo, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (AMLURB), informa que está em andamento a vacinação contra a covid-19 em cerca de 342 colaboradores da Loga e EcoUrbis, concessionárias de coleta da capital.
Considerado como serviço essencial, a coleta dos resíduos de saúde atende cerca de 29 mil estabelecimentos na capital, como hospitais, farmácias, clínicas médicas, odontológicas e veterinárias, que geram em média 160 toneladas de resíduos por dia.
Desde o início da pandemia, importante destacar, a Prefeitura garantiu o funcionamento de todos os serviços de coleta e limpeza pública do município, incluindo a coleta de saúde. Um levantamento do primeiro ano de quarentena na cidade apresentou uma ampliação de 17% na coleta deste tipo de resíduo nos grandes geradores, que geram mais de 20 quilos por dia.
Durante esse período foram coletadas cerca de 39 mil toneladas de resíduos de saúde, contra 33,4 mil toneladas durante o mesmo período de 2019. Outro fator que impactou diretamente no aumento dos resíduos hospitalares é nota técnica emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Ela determina que todo material que entre em contato com pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19 deve ser considerado como infectante (restos de comida, vestuário dos médicos e pacientes, etc.). Portanto, esses resíduos passaram a ser coletados e destinados para as unidades de tratamento de resíduos de saúde da capital.
Já os pequenos gerados de saúde, estabelecimentos que produzem menos de 20kg por dia, como clínicas odontológicas, veterinárias e estúdios de tatuagem tiveram uma pequena variação nos dados: um aumento de 23 toneladas em relação ao período anterior à quarentena.
Com a reabertura gradual desses estabelecimentos em agosto do ano passado, as quantidades recolhidas voltaram aos níveis parecidos com os de 2019, quando foram coletadas 9,15 mil toneladas de resíduos de saúde, enquanto no período de quarentena foram recolhidas 9,17 mil toneladas, ampliação de 0,2%.
A AMLURB apresentou em março de 2020 um plano de contingência de gestão de resíduos sólidos para a cidade de São Paulo, em razão da pandemia do COVID-19. O plano, que está sendo aplicado conforme as mudanças do cenário da pandemia, foi dividido em três etapas: preventivas, administrativas e operacionais. Essas medidas visam garantir a proteção da saúde pública, dos colaboradores e prevenir a disseminação do vírus.
Para o descarte seguro do lixo, o plano de contingência orienta que os materiais sejam ensacados 2 (duas) vezes em sacos resistentes, descartáveis e com enchimento de até dois terços da sua capacidade. A AMLURB ainda ressalta que possíveis resíduos contaminados como lenço, papel higiênico, luvas e máscaras devem ser acondicionados em um saco plástico, com um nó na ponta e depois descartados no lixo comum.
Texto produzido em 20/4/2021
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