03 de Fevereiro de 2023,15h00
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Empresa canadense de viés social, a Plastic Bank atingiu a marca de 176 milhões de garrafas PET coletadas para reciclagem no Brasil.
Foram mais de 3,5 milhões de quilos de plástico coletados nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.
De acordo com os resultados divulgados recentemente, a organização, que atua globalmente para conter a poluição plástica, já coletou cerca de 3,4 bilhões de garrafas ao redor do mundo.
Fundada em 2013 por David Katz, a Plastic Bank atua também no Egito, nas Filipinas, na Indonésia e já conta com mais de 600 pontos de coleta.
Seu principal objetivo é construir sistemas de reciclagem e reprocessar os materiais para reintroduzi-los na cadeia da economia circular.
Para isso, a empresa não só estrutura os pontos de coleta, como integra os agentes ambientais em um programa que oferece remuneração extra pelo volume do material arrecadado.
Vale destacar que todo o plástico coletado é registrado no sistema em blockchain da Plastic Bank, o que garante uma espécie de certificação das garrafas.
Dessa forma, a plataforma protege todas as transações e possibilita a visualização de dados em tempo real, garantindo transparência, rastreabilidade e escalabilidade ao processo de reciclagem do plástico.
O PET é um material reciclável e pode ser refundido e moldado várias vezes. É possível fabricar novas garrafas e também outros itens com o PET reciclado.
De acordo com o último Censo da Reciclagem do PET no Brasil, reciclamos 55% das embalagens PET descartadas pela população em 2019.
São aproximadamente 311 mil toneladas, 12% acima do que foi registrado em 2018. É um mercado de R$ 3,6 bilhões e corresponde a 36% do faturamento total do setor no país.
Apesar da reciclabilidade relativamente alta, ela ainda é insuficiente. Portanto, o ideal é evitar o consumo de PET e de qualquer outro derivado do petróleo.
Em 2022, o quilo de PET ultrapassou o preço médio de R$ 4 e se aproximou do valor do alumínio, campeão brasileiro da reciclagem.
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