12 de Setembro de 2022,16h00
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O Recicla Sampa reuniu alguns fatos e estatísticas para você ficar por dentro dos detalhes da reciclagem de garrafa pet.
A garrafa PET é fabricada com um polímero plástico derivado do petróleo chamado Polietileno Tereftalato.
A matéria-prima foi descoberta e patenteada no começo dos anos 1940, na Inglaterra, pela Calico Printer’s Association.
Até os anos 1980, o PET foi utilizado exclusivamente na produção têxtil de multinacionais e de empresas brasileiras.
No início da década de 1990, os EUA autorizaram a fabricação de embalagens alimentícias com PET e impulsionaram a produção do material no mundo.
Em 1993, o PET começou a ser utilizado para engarrafar bebidas e rapidamente substituiu as embalagens de vidro retornáveis, sustentáveis e perfeitamente inseridas no contexto da economia circular.
Impacto ambiental da garrafa pet
Esse substituição do vidro por PET foi um verdadeiro desastre para o meio ambiente.
Hoje em dia, garrafas plásticas são os resíduos plásticos mais encontrado nos mares do planeta e representam 14% de todo o lixo descartado nos oceanos.
Pesquisadores falam em no mínimo 100 anos e algumas estimativas apontam para 800 anos até sua decomposição total na natureza.
Reciclagem com garrafa pet
O PET é um material reciclável e pode ser refundido e moldado várias vezes. É possível fabricar novas garrafas e também outros itens com o PET reciclado.
De acordo com o último Censo da Reciclagem do PET no Brasil, reciclamos 55% das embalagens PET descartadas pela população em 2019.
São aproximadamente 311 mil toneladas, 12% acima do que foi registrado em 2018. É um mercado de R$ 3,6 bilhões e corresponde a 36% do faturamento total do setor no país.
Apesar da reciclabilidade relativamente alta, ela ainda é insuficiente. Portanto, o ideal é evitar o consumo de PET e de qualquer outro derivado do petróleo.
Em 2022, o quilo de PET ultrapassou o preço médio de R$ 4 e se aproximou do valor do alumínio, campeão brasileiro da reciclagem.
Simplificar materiais e cores facilitaria triagem e reduziria perdas no reaproveitamento
Avanço é resultado de políticas públicas, educação ambiental e mudança de comportamento
Apenas 22% dos resíduos tecnológicos têm destinação ambientalmente adequada, informa ONU
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