26 de Junho de 2020,10h00
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Luvas, máscaras, remédios inutilizados ou vencidos são considerados resíduos de saúde. Mesmo antes do isolamento social, descartar corretamente esses materiais era fundamental para manter a preservação do meio ambiente. Agora, com o aumento do uso desses produtos em casa, o assunto ficou ainda mais sério.
Em um vídeo feito para a Semana do Meio Ambiente, comemorado no início de junho, Tamiris Gonçalves, gerente de serviços da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), dá dicas de como destinar corretamente esses itens.
Confira!
Se a máscara for de tecido e não possa mais ser reutilizada, ela deve ser descartada na lixeira comum. Isso vale também para a descartável. Quando for deixar o lixo com esses materiais em frente de casa para o caminhão da coleta recolher, é fundamental ensacar duas vezes os resíduos e dar um nó bem forte. Essa atitude protege os profissionais da coleta. Por mais que eles estejam usando proteções, é essencial ter esse cuidado.
Muita gente tem usado luvas para sair e se proteger ainda mais contra o Coronavírus. Ao chegar em casa, lave essas proteções com água e sabão. “Depois que secar, você pode descartar na lixeira de materiais recicláveis.”, explica Tamiris.
Se a pessoa faz uso de seringas em casa para algum tratamento médico, ela deve adquirir caixas coletoras para perfurocortantes. Geralmente, elas são amarelas e possuem o símbolo de “infectante”. Elas podem ser compradas em drogarias ou são fornecidos gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de São Paulo.
Por uma questão de segurança, essas caixas devem armazenar até dois terços de resíduos. Depois, a pessoa deve ensacar esse material em um saco plástico e levar para uma UBS ou posto de saúde mais próximo. “Quando esses materiais são levados para esses locais, a Prefeitura recolhe e destina corretamente”, destaca a profissional da Amlurb.
Inutilizados ou vencidos, os remédios nunca devem ser despejados no vaso sanitário ou na pia, e muito menos no lixo comum.
“Você pode juntar seus medicamentos e levá-los para uma UBS”, explica Tamiris.
Há também algumas farmácias que recebem esses produtos. Leve com a caixa em que o remédio veio, porém se ela estiver ilegível, basta levar o produto com a bula. Isso é necessário, pois a Prefeitura faz uma lista de todos os medicamentos que foram recolhidos. Ao saber qual é a medicação, o especialista na gestão desse tipo de resíduo escolhe o tratamento final adequado para ele.
Fonte: Facebook Amlurb
Texto produzido em 09/06/2020
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