25 de Novembro de 2020,16h30
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Os indianos Parmita Sarma e Maxin Mukhtar, que por muitos anos moraram nos Estados Unidos, retornaram ao país de origem para implantar um novo modo de ensino que ajudasse a desenvolver Assam, uma das cidades mais carentes da Índia e que sofrem com descarte irregular de lixo.
Para solucionar a questão da carência na educação e do excesso de resíduos pelas ruas, o novo conceito escolar propõe que cada aluno leve 25 materiais plásticos por semana para se manter no colégio.
Os itens são usados para um fim sustentável: fazer tijolos ecológicos em um centro de reciclagem que fica dentro da instituição de ensino. Toda a fabricação conta com a participação dos alunos.
Os fundadores da escola viram que dessa forma é possível que os pais paguem a escola dos filhos, forneçam matéria-prima mais barata para construção de casas na região, resolvam a questão do descarte incorreto e ainda protejam o meio ambiente.
Diante desse cenário em que todos se beneficiaram, só havia mais um problema que deveria ser resolvido. Na Índia, é comum que as crianças, à medida em que vão crescendo, deixem de estudar para começar a trabalhar e ajudar financeiramente em casa.
Pensando nisso, os idealizadores da escola desenvolveram um modelo de ensino em que os alunos mais velhos são pagos para dar aulas de reforço aos mais novos. Com isso, eles têm a oportunidade de uma renda e de aprenderem mais uma profissão: a de educador.
Fonte: The Greenest Post
Texto produzido em 05/06/2020
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