11 de Dezembro de 2020,00h11
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Em torno de 359 milhões de toneladas de plásticos são fabricadas por ano em todo o planeta. Desse montante, entre 150 e 200 milhões de toneladas seguem para aterros sanitários ou para o meio ambiente.
Entre os tipos, o plástico que mais é descartado é o PET, usado para produzir a maioria das garrafas de bebidas, com quase 70 milhões de toneladas fabricadas por ano, no mundo.
O PET é reciclável, porém o processo demanda muita energia. Pensando nisso, cientistas de uma companhia francesa de biotecnologia, a Carbios, em parceria com a Universidade de Toulouse, criaram em um laboratório uma enzima encontrada na compostagem de folhas que consegue quebrar as partículas do plástico PET de maneira muito rápida.
A descoberta foi divulgada na revista científica Nature. De acordo com os cientistas, a enzima consegue degradar cerca de 90% do plástico em apenas 10 horas (lembrando que o material demora 400 anos para se decompor).
“É um verdadeiro avanço na reciclagem e fabricação de PET. Graças à tecnologia inovadora, a indústria do setor se tornará verdadeiramente circular”, afirma Saleh Jabarin, professor da Universidade de Ohio e membro do Comitê Científico da Carbios.
Para chegar a esse resultado, os pesquisadores levaram mais de 10 anos para conseguir chegar ao processo final. Foram estudados cerca de 100 mil organismos para conseguir decompor o plástico.
A empresa Carbios disse que já trabalha com outra empresa de biotecnolgia para fazer a enzima em larga escala daqui a poucos anos. Multinacionais como a Pepsi e a L'Oreal também participaram dos investimentos para as pesquisas e desenvolvimento da descoberta.
Fonte: Conexão Planeta
Texto produzido em 13/07/2020
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