12 de Dezembro de 2022,14h00
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O Brasil reciclou no ano passado 23% dos resíduos plásticos gerados no país.
O dado inclui o estudo do Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria de Plástico) e mais uma vez indica tendência de estabilidade.
Em 2020, o mesmo estudo apontou os mesmos 23% no índice de reciclagem do plástico no Brasil.
Capitaneado pela MaxiQuim, empresa de avaliação de negócios na indústria química, a pesquisa tem o objetivo de mensurar o cenário da reciclagem, acompanhar a evolução e os desafios do setor.
Mas a boa notícia é o crescimento de 14% na produção de plástico reciclado pós-consumo (PCR), com mais de um milhão de toneladas reinseridas no contexto da economia circular.
Esse dado positivo indica não apenas uma recuperação da indústria no contexto pós-pandemia, mas também a ampliação da utilização de PCR por parte das empresas.
Outra boa notícia é que as embalagens descartáveis, os plásticos de uso único, perderam espaço no total consumido pela população em relação a 2020.
“Uma das hipóteses para isso é uma diminuição na utilização dos utensílios plásticos mais presentes durante a pandemia como, por exemplo, copos, talheres, recipientes para alimentação etc.”, opina Solange Stumpf, sócia da MaxiQuim, em entrevista à Exame.
Ainda segundo Stumpf, 1,5 milhão de toneladas de resíduo plástico chegaram às recicladoras por meio dos sucateiros (27%), beneficiadores (21%), empresas de gestão de resíduos (11%) e cooperativas (10%).
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