19 de Dezembro de 2020,00h02
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Todas as fábricas de produção da Kimberly-Clark, multinacional norte-americana de produtos para cuidados pessoais e bem-estar, conseguiram conquistar o objetivo de se tornarem "Aterro Zero", ou seja não enviam nenhum tipo de resíduos aos aterros sanitários do país.
Todos os materiais são reaproveitados, sem necessidade que os rejeitos sejam enviados aos aterros. Para acompanhar a evolução dessa iniciativa, a empresa criou um índice de valorização de resíduos, o IVR, que tem como meta mensurar os esforços e acompanhar o gerenciamento dos itens considerados resíduos e o seu impacto financeiro na operação.
“Como resultado destes esforços, desde 2015, a gestão de resíduos gerou uma receita líquida (saldo entre despesas e receitas) acumulada até 2019 de mais de R$ 7 milhões. Em 2014, quando se iniciou este trabalho, o saldo era negativo de R$1,7 milhão”, conta o gerente de meio ambiente da Kimberly-Clark Brasil, Jorge Colla.
Não enviar nenhum tipo de material a aterros é um dos objetivos das metas globais de sustentabilidade da empresa. No Brasil, essa meta acontece desde 2016 e, em 2020, ao conseguir se tornar "Aterro Zero", a multinacional americana antecipou em dois anos seu objetivo.
As ações de reaproveitamento de resíduos foram feitas por parceiros especializados e implementadas pela Kimberly-Clark. Veja alguns exemplos do que foi implantando na empresa:
- A polpa de celulose descartada no processo de fabricação se transformou em tapetes higiênicos para animais de estimação e em varetas de soldas;
- O plástico que sobra da produção é destinado para a fabricação de vassouras, pás e cabides;
- Vidro, metal, papel e papelão também são reciclados, assim como os resíduos de produção de fraldas que podem virar desde madeira plástica até combustível.
Os resíduos dos consumidores não foram esquecidos. A empresa participa de um programa chamado "De a Mão Para o Futuro - Reciclagem, Trabalho e Renda", coordenado pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). A iniciativa tem como meta a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e atua apoiando redes e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Fonte: Ciclo Vivo
Texto produzido em 17/11/2020
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